“Deixe em paz meu coração,
Que ele é um pote até aqui de mágoa
E qualquer desatenção, faça não,
Pode ser a gota d’água.”
In: Gota d’Água – de Chico Buarque
Continuar lendo“Deixe em paz meu coração,
Que ele é um pote até aqui de mágoa
E qualquer desatenção, faça não,
Pode ser a gota d’água.”
In: Gota d’Água – de Chico Buarque
Continuar lendo“Nós somos todos,
Todos aflitos,
De um lado os doidos,
Do outros malditos.
Com o fim dos tempos no coração.
E pelos becos, pelas ruas, pelo mundo,
Andamos sós.
Pelas marés,
Pelos sertões,
Pelas cidades povoadas dessa terra
Andamos sós.”
In: Fim dos Tempos – de Paulo César Pinheiro
“Cuide-se bem,
Tem mil surpresas a espreitar.
Em cada esquina mal iluminada,
em cada rua estreita,
Em cada rua estreita do mundo.”
In: Cuide-se Bem – de Guilherme Arantes
“Um dia me disseram
Que as nuvens não eram de algodão.
Um dia me disseram
Que os ventos às vezes erram a direção.
E tudo ficou tão claro,
Um intervalo na escuridão.
Uma estrela de brilho raro,
Um disparo para um coração.”
In: Somos Quem Podemos Ser– de Engenheiros do Hawaii
Continuar lendo“Como nasce do lodo do fundo dos mares,
O velho vestígio da embarcação,
Há de vir das ruínas dos nossos pesares
A primeira luz do nosso coração.”
In: Ruínas de Sol – de Oswaldo Montenegro
“Vamos celebrar a aberração
De toda a nossa falta de bom senso,
Nosso descaso por educação.
Vamos celebrar o horror
De tudo isso com festa, velório e caixão.
Está tudo morto e enterrado agora.”
In: Perfeição – de Legião Urbana
“Meu coração é deserto
Em busca de encontrar,
Amigo, amiga ou um rio
Ou quem sabe um braço de mar.”
In: Amigo, Amiga – de Milton Nascimento
“Estou cansado de ser vilipendiado,
Incompreendido e descartado.
Quem diz que me entende nunca quis saber.
Aquele menino foi internado numa clínica,
Dizem que por falta de atenção dos amigos, das lembranças,
Dos sonhos que se configuram tristes e inertes.
Como uma ampulheta imóvel, não se mexe,
Não se move, não trabalha.”
In: Clarisse – de Legião Urbana
Continuar lendo“E que as crianças cantem livres sobre os muros
E ensinem sonho ao que não pode amar sem dor;
E que o passado abra os presentes pro futuro,
Que não dormiu e preparou o amanhecer…”
In: Que As Crianças Cantem Livres – de Taiguara
“Medo, medo, medo, medo, medo, medo…
Cada um guarda mais o seu segredo,
A sua mão fechada, a sua boca aberta,
O seu peito deserto, a sua mão parada,
Lacrada, selada, molhada de medo.”
In: Hora do Almoço – de Belchior
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