“Tô viajando em loucos descaminhos
Como uma gota d’água num absinto.
Sem árvores, sem pouso, sem um ninho,
Sou pássaro de um mundo indistinto.
O sol cai dentro de mim.
Eu finjo que sou seu abrigo.
A dor ri nos trilhos sem fim.
Não tenho noção de perigo.”
In: Labirinto– de Vitor Ramil