DROGAS PARA FORMAR SERES DÉBEIS E INÚTEIS

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“Ter que se iludir ao se encontrar,
Com mecanismos de uma bruta ilusão.
E não sentir o que é real,
O que é viver, o que é ser,
Se já não sente.
Se ser drogado é ânsia de não ter querer,
Pra que fugir
Se os problemas
Sempre vão amanhecer com você.”

In: Drogas – por Catedral

Você já parou para se perguntar por que ou para que as drogas sintetizadas foram inventadas, em seus primórdios, por grandes e sofisticados laboratórios oficiais?

Em 1938, o laboratório alemão Temmler desenvolveu uma droga que, logo depois, se tornaria uma arma de guerra nazista, a ultrapoderosa metanfetamina, batizada de Pervitin, capaz de criar tanta euforia que podia suspender o sono de seus usuários por vários dias.

Em 1939, durante o Terceiro Reich, as forças armadas da Alemanha usaram a droga para invadir a Polônia e despacharam cerca de 35 milhões de comprimidos para seus soldados que invadiram a França em 1940. E, diante dos 3 milhões que formavam as tropas alemãs naquela região, isso significou que havia muitos soldados drogados, sentindo-se onipotentes e armados até os dentes.

Logo, a notável resistência dos soldados alemães e aliados durante a Segunda Guerra Mundial teve este ingrediente central e secreto.

Winston Churchill se interessou por este tipo de ‘velocidade mortal’ assim que soube o que os alemães estavam usando e, desta forma, as tropas britânicas também receberam centenas de milhares de pílulas. O general americano Dwight Eisenhower, que mais tarde se tornaria presidente dos EUA, encomendou pelo menos meio milhão de comprimidos para os americanos que lutavam no norte da África.

Desnecessário registrar que a dependência causada por esta e demais drogas é, até hoje, considerada devastadora, assim como seus efeitos colaterais: alucinações, doenças mentais e, especialmente, perda de fome e sede, até o ponto de simplesmente morrer. Além de tonturas, suores, alucinações e profundos sintomas depressivos, alguns soldados morreram de ataques cardíacos, enquanto outros se mataram durante o transe.

Se Hitler, com seu olhar injetado de fúria, também tomava Pervitin? Muitas razões apontam nessa direção, incluindo seu prontuário médico.

E quantos morreram nesta guerra sangrenta? A maioria dos historiadores fala em 55 milhões de mortos. Mas há pesquisadores que defendem um número maior do que 80 milhões.

O fato é que inúmeros cientistas nazistas, especialistas em interrogatório, tortura e manipulação mental, logo depois do final da Segunda Guerra, foram para os Estados Unidos (além de outros países) onde participaram de um programa norte-americano conhecido como MK-Ultra. Muitos desses ‘cientistas’ foram procurados durante os julgamentos de Nuremberg, mas permaneceram protegidos dentro de uma operação chamada Paperclip.

Estas criaturas – travestidas de médicos, cientistas, estudiosos, acadêmicos, etc. – que se espalharam feito câncer e foram acolhidas mundo afora onde se uniram a seus pares, estavam acostumadas com atrocidades que incluíam: obrigar seres humanos a resistir, sem oxigênio, em altitudes que alcançavam até 68.000 pés; remover partes de ossos, músculos e nervos, incluindo pernas inteiras, para transplantar em outras vítimas; provocar ferimentos para expô-los ao gás mostarda; ferir gravemente dois membros de uma pessoas e tratar de apenas um deles com antibióticos sulfonamida; desfigurar e torturar crianças gêmeas sob o pretexto de ‘pesquisa médica’ sobre doenças, resistência humana, fora uma série incontável de outras crueldades.

É importante frisar que os serviços especiais americanos buscavam, além de tudo, controlar a mente humana. E as pesquisas realizadas para esse fim foram muito além de toda lógica e razão humanas.

Este famigerado projeto parece ter saído de um repulsivo filme de terror, carregado de uma realidade assustadora que envolvia experiências no campo do inconsciente humano, testes com drogas, implantes cerebrais, cirurgia, lobotomia, ou seja, uma loja inteira de horrores.

O Programa MK-Ultra, que foi executado pela primeira vez por Sidney Gottlieb, psiquiatra militar e químico norte-americano conhecido pelo seu envolvimento com a CIA – Central de Inteligência Americana – foi lançado em 1953. O alegado objetivo principal era produzir um medicamento que obrigasse pessoas a dizerem a verdade – o tal ‘soro da verdade’.

Ele foi confiado ao Escritório de Inteligência Científica (OSI), fundado em 1948, e conseguiu mobilizar mais de trinta universidades e centros científicos dos EUA.

Sabe-se que mais de 150 pesquisas foram criadas dentro deste programa, cujos objetivos, envolvimentos e consequências permanecem desconhecidos até hoje.

Foram feitos experimentos que envolveram testes de drogas sintéticas como o MDA, um derivado da mescalina, além da administração de altas doses dele misturadas com LSD em pacientes psiquiátricos, seguida de lobotomia. A lista de pessoas mortas nestas condições cresceu consideravelmente.

Segundo informações da revista The Village Voice, em uma dessas experiências, um dos pacientes foi submetido a anestesia local ao mesmo tempo em que um ‘médico’, injetando um alucinógeno, lhe extraía parte do córtex cerebral e lhe obrigava a descrever suas experiências visuais. Tal qual os médicos nazistas faziam nos campos de concentração.

Entre outros itens utilizados no programa, estavam radiações de todos os tipos e um medicamento que ficou conhecido como LSD. O LSD foi amplamente utilizado contra o movimento hippie na década de 1960. Alguns especialistas afirmam que grandes quantidades deste produto foram distribuídas gratuitamente por agentes da CIA em concertos de música e encontros de jovens em acampamentos de verão e universidades. Tudo para associar os jovens – que se manifestavam contra as guerras – com cabelos longos, sujeira, violência, drogas e promiscuidade sexual.

Os barbitúricos e anfetamina, combinados, também foram utilizados no decorrer da pesquisa, durante interrogatórios, resultando em incontáveis mortes.

Funcionários do governo, indigentes, prostitutas, doentes mentais, criminosos comuns, soldados e prisioneiros de guerra, entre outros, serviram como cobaias sem que soubessem o que estava ocorrendo.

No mesmo período, a CIA conduziu experimentos com estudantes de Harvard, voluntários pagos que ganhavam US$ 25 por dia. Também foram recrutados ‘voluntários’ em prisões federais e viciados aleatórios que receberam doses de drogas em troca de sua participação nos experimentos de LSD.

Entre 1967 e 1975, sete tipos de alucinógenos foram testados numa prisão da Pensilvânia e um deles, o EA-3167, causou psicose prolongada em muitas pessoas e episódios graves de paranoia, com tentativas de suicídio e agressividade incontrolável.

Tais denúncias vieram à tona quando, em 1977, o senador Ted Kennedy declarou que o projeto envolvia vastas experiências secretas, como administração de drogas em pessoas de todas as camadas sociais do país, incluindo estrangeiros, e que suas vítimas jamais tiveram consciência do que lhes acontecia.

O HORROR, O HORROR!

Outras áreas pesquisadas durante esta monstruosidade: efeitos do álcool ou de outras substâncias empregados em doses altíssimas, estímulo da impulsividade nos indivíduos, desenvolvimento da psicoses, paralisia, amnésia, pensamentos ilógicos pelo uso de drogas, manipulação da violência, estudos sobre os efeitos do ultrassom em grupos humanos, bem como estudos sobre câncer e leucemia.

O caso de Paul Robeson, ator, cantor e ativista político negro, que sofreu vários estranhos ‘acidentes’ ao longo de sua vida e que nunca se recuperou dos tratamentos recebidos durante uma crise em Londres, é emblemático. Vale uma pesquisa.

Hoje em dia, é importante entender que este tipo de ‘experiência’ ainda se mantém, precisamente porque as drogas continuam a ser ‘renovadas’.

O atual MDMA, vendido hoje por WhatsApp para consumidores de TODAS as idades, apresenta potentes efeitos estimulantes e alucinógenos e virou o ‘lança-perfume’ da nova geração. Esta droga possui o mesmo princípio ativo do ecstasy e com efeitos parecidos: euforia, sensação de bem-estar, alterações sensoriais, aumento na sensibilidade e no interesse sexual. Seus consumidores de hoje não têm ideia do papel que essa droga teve e tem na história. Nem onde ou porque tudo isto começou.
Solúvel em água ou álcool, a substância tem efeitos que podem durar até 8 horas e que são muito parecidos com os do LSD (também conhecido como ice, doce ou bala).

Dos cogumelos alucinógenos ao LSD, da coca à cocaína, das anfetaminas ao ecstasy, este texto conta outra história, onde pessoas permanecem se drogando e sendo aniquiladas.

O uso de drogas por soldados americanos no Vietnã ou no Iraque, pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, por nossos amigos, filhos ou vizinhos, mostra um cenário dramático que revela o claro e sistemático assassinato em massa através do uso de substâncias fabricadas por verdadeiros psicopatas.

O objetivo disto? Criar a ilusão de superpoderes diante do medo, estimular ‘guerreiros’ em combates suicidas, assim como mascarar revoltas ou depressões.

Hoje, sob a aparência de legalidade, laboratórios do ‘centro do mundo’ continuam concebendo medicamentos que prometem regular o sono, suprimir síndromes pós-traumáticas, acalmar ou acirrar ânimos, ligar ou desligar mentes, mas que, também, pretendem submeter aqueles que julgam ‘inimigos’, sem seu conhecimento, a fim de levá-los a desistir da luta – seja ela qual for.

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