“Cuide-se bem,
Tem mil surpresas a espreitar.
Em cada esquina mal iluminada,
em cada rua estreita,
Em cada rua estreita do mundo.”
In: Cuide-se Bem – de Guilherme Arantes
Ninguém mais discorda do fato de que uma saudável relação amorosa é capaz de nos proteger de depressões e do agravamento de diversas outras doenças – físicas ou mentais.
O amor, assim como alguma espécie de apoio incondicional, aprofunda nossos sentimentos de felicidade e reduzem o estresse e a ansiedade. Ser amada/o melhora a autoestima e a sensação de ser valorizada/o.
Todo o coração canta uma música, incompleta, até que outro coração sussurre de volta.
Platão, filósofo e matemático do período clássico da Grécia Antiga.
O olhar que dirigimos ao outro, a atenção que lhe dispensamos, sem qualquer vestígio de dúvida, é a primeira manifestação humana do amor e, arriscaria dizer, a mais importante.
Quer saber os indícios que evidenciam que alguém lhe faz bem? Preste muita atenção na alegria do olhar logo acima do sorriso largo estampado no rosto – tanto no seu quanto no de seu interlocutor.
Sabe aquela alegria que resplandece? O olhar que ilumina e cuja ausência deixa tudo ao redor mais vazio e sem graça?
Se você foi capaz de identificar este sinal, tenha certeza de que está diante de uma pessoa que pode representar o oásis dentro da sua existência. E você, o mesmo dentro da dela.
Se os dois olhares se ‘percebem’ profundamente, e com delicadeza, todas as células de nosso corpo participam desta vibração. E, neste momento, se construirá um espaço onde a mais significativa troca de afeto se consolidará de maneira vigorosa e plena. Indispensável para quem deseja plenamente VIVER.
É o que TODOS (com exceção, é claro, dos psicopatas) procuramos: alguém que efetivamente se importe com a gente e por quem seja leve e prazeroso se importar.
Porque, do contrário, o que resta é a ausência de felicidade.
Afinal, ninguém, no fundo, deseja servir de salva-vidas para quem não sabe nadar. Buscamos invariavelmente a alteridade – que implica que um seja capaz de se colocar no lugar do outro (sentindo nisto um sincero e genuíno prazer) para, apenas desta forma, vivenciar uma relação baseada no diálogo e no respeito às eventuais diferenças.
E acredite: não existe interesse unilateral. O verdadeiro e promissor vínculo só se instala quando ele é mútuo e espontâneo.
Por isso, sofrem muito – e perdem seu precioso tempo – aqueles que acreditam que gastando rios de dinheiro com roupas caras, tratamentos estéticos mirabolantes, cirurgias plásticas, academias e métodos de embelezamento que buscam desesperadamente aumentar a distância da morte, vão conquistar amores profundos e serenos.
Como poderiam se, dentro de si, carregam tamanha tormenta?
Ou você não percebe a diferença abissal que existe entre praticar atividades para ficar bem com o próprio corpo e fazer exercícios extenuantes e sobre-humanos para que todos notem a tal da diferença nos músculos, na barriga tanquinho, na bunda dura ou no peitoral avantajado?
E é desta forma que muitos seguirão a vida como atores (péssimos, diga-se de passagem) que interpretam aquilo que imaginam que se espera deles e, assim, passam muito longe de perceber o que, de fato, seria o autêntico sentido de suas trajetórias.
Mas pense: repetir papéis é muito fácil, não acha? O difícil, o incrível e espetacular mesmo, é você criar-se a partir do seu próprio e indivisível modelo. Fora disso, são meros truques, encenações sociais que nos tornam – a todos – seres muito solitários.
O olhar que nos acolhe não nos cobra. Nos aceita e nos admira do jeito que somos, com os pequenos detalhes que nos tornam singulares, únicos e maravilhosos. Mesmo se estivermos totalmente fora dos padrões enlouquecedores da estúpida e ambiciosa indústria que produz modelos malucos e alienantes, ainda assim, seremos especialmente raros.
E, lembre-se: o olhar do amor precisa estar harmonizado, equilibrado. Algo assim como:
“Observe que eu presto muita atenção em você. Percebo suas necessidades, preocupo-me com suas questões tentando auxiliá-lo(a) da melhor forma que posso.”
Mas, cuide bem disto. A manutenção deste olhar interessado dependerá exclusivamente da reciprocidade com a qual você tratá-lo. Se você não prestar atenção em que lhe dispensa ternura e apreço, então, nada feito, certo?
Porque este olhar certamente seguirá em busca de outros que lhe retribuam o amor dispensado. E o tão indispensável cuidado.
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